A era do consumo frívolo acabou?

Caros leitores e não leitores, que só passarão os olhos e pensarão "Ah não. Mais uma adolescente cheia de hormônios reclamando da vida". Sim. Sinto muito, mas estou indignada com a frivolidade dos notíciarios brasileiros. É vergonhoso ver que em um dos nossos maiores portais de notícias grande parte das notícias de capa são assuntos de GRANDE (maiúscula, em negrito, vermelho e itálico) importância como "Mulher Maçã ensaia com Porto da Pedra na Sapucaí". Quase choro de emoção. Deuzqmiperdoe. E, as de menos importância, achei-as rejeitadas em alguns links, como "economia e negócios", perdidos embaixo de toda a frivolidade. De que me interessa saber que São Paulo fez torneios de beijo sob a água? O que pretendem dando notícias pouco categóricas? Lograr alguma notícia realmente importante sobre os porques e os resultados da deflação nos EUA? Estariamos voltando à época da Ditadura na qual se colocavam receitas de bolo em jornais para distrair a população, ou simplesmente o mundo atingiu um nível de superfícialidade exorbitante e descarada? lol

No mínimo achei uma notíica que melhorou um pouco os animos:

‘A era do consumo frívolo acabou’, diz especialista do mercado de moda.
Novas tendências incluem ‘slow fashion’ e ‘luxo modesto’.

Parece que a editora do WGSN anunciou o aparecimento de um novo conceito de luxo: “o luxo modesto", um conceito que "explora a beleza calma que estimula uma visão mais intelectual do design".

"O luxo modesto é perfeito para a mulher que não fica mais cega diante dos excessos. É aceitar a beleza da diversidade, do que é único e não produzido em massa. A ostentação cederá espaço para a qualidade de um design sensível”.

Para os que não curtem moda, um alívio. Para os que curtem, uma inovação. Quem sabe em meio à crise nasça algo para equilibrar os tempos.
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Ish. Os frendis começaram a chegar. Preciso recepcioná-los - apesar deles já serem de casa. Guardarei mais hormônios e idéias idiotas/infantis para os próximos posts.

E viva ao existencialismo!